quarta-feira, 22 de junho de 2011

mierda

mierda, eu diria, se eu fosse canastrona nessa vida. mas não vim pelo atari, nem pelo atalho, nem a passeio. vim pelo caminho longo cheio de flores [já esmagadas] e as flores esmagadas são as que exalam mais perfume - lembre-se. teu caminho coroado de passados de passadas de cocô de pássaros de sementes jogadas por outrem de perguntas que não querem calar de olhos derramados de óleos desviados ou o contrário ou os dois de tanta coisa que já foi de tanta coisa que já volta de amor segredo e sal de sabor de viagens até o ponto final. de retornos eternos? por favor não faça isso comigo. não deixe nietzsche inventar isso, pelamordedeus! deixa deus aqui, homem. deixa deus conosco. não desinvente ele, que dele precisamos muito. deixe ele aqui e parta de vez com tua filosofia. da ribalta, agradeça e vá que ficamos aqui dizendo mierda ao fim da cena.