quarta-feira, 7 de março de 2012

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flor forte. flor frágil. preciso de brisa e tempestade. assim provo que de pedra e pólen sou feita.

terça-feira, 6 de março de 2012

Paula Paz, Sebastião Amor

eu quero te escrever do amor que sinto. de um coração acordado. de mãos dadas. de sorrisos. de algumas lágrimas. de muito carinho. de comidas cozinhadas a quatro mãos. de lençóis divididos. de águas e copos compartilhados. de corpos que são um. de corações que se apressam a chamar pelo outro. de beijos quentes como um dia de verão. de abraços mais seguros que as pirâmides. que duram mais que mil minutos. de um amor sem precedentes. satisfeito. de uma querência desejosa. de desejos sem fim. amor sem fim. te amo. e clamo pela paz. quero tê-la por perto. quero que ela nos cubra com seu manto branco. e nos deixe no acalanto. no aconchego. porque o amor é muito. é pra sempre. só precisamos achar o caminho da paz. te amo

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

SMPLS

foi assim um trabalho em equipe e só depois, muito depois, chegou ele. e me fez chorar, chorar, antes e agora - de trabalho sendo feito, luta sendo lutada. e tudo se acabando num final feliz, numa tarde de chuva. eu sozinha – bebendo e chorando cada gota, como num vale de lágrimas de prata. e a canção que eu queria cantar era chuva de prata que cai sem parar, mas a letra não veio. veio mesmo foi o sol e seu ouro divino como quem diz "eu sou Deus" e tudo ficou amarelo. e eu nunca mais parei de dançar. de beber gotas de chuva. nem de me divertir fazendo coisas simples. é isso que sou: um bando de hoje e amanhã pela frente!

sábado, 17 de setembro de 2011

Ainda

Se eu não consgui, é porque eu não consegui ainda.

Sim

Se eu não consegui, é porque eu não consegui ainda.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

mierda

mierda, eu diria, se eu fosse canastrona nessa vida. mas não vim pelo atari, nem pelo atalho, nem a passeio. vim pelo caminho longo cheio de flores [já esmagadas] e as flores esmagadas são as que exalam mais perfume - lembre-se. teu caminho coroado de passados de passadas de cocô de pássaros de sementes jogadas por outrem de perguntas que não querem calar de olhos derramados de óleos desviados ou o contrário ou os dois de tanta coisa que já foi de tanta coisa que já volta de amor segredo e sal de sabor de viagens até o ponto final. de retornos eternos? por favor não faça isso comigo. não deixe nietzsche inventar isso, pelamordedeus! deixa deus aqui, homem. deixa deus conosco. não desinvente ele, que dele precisamos muito. deixe ele aqui e parta de vez com tua filosofia. da ribalta, agradeça e vá que ficamos aqui dizendo mierda ao fim da cena.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

declaração de amor

- qual o teu animal preferido?
- tu!

eu esperava ele dizer macaco, camelo, baleia. mas ele disse que era eu.