sábado, 24 de janeiro de 2009
baxô a balarina
baxô a balarina. façam silêncio. eu preciso dançar. música não há. o espetáculo não será aplaudido. ela existe dentro aqui, a balarina. é silenciosa e perfeita, mas não pode ser machucada. toma cuidado com tudo, principalmente de seus pés. a locomoção é importante. com seus pés, flutua. e nem precisa de asa. leve como uma pluma - como a balarina se acha-, ela dança. ela só pesa aqui. acho que sou ainda mais leve que ela. essa balarina que mora dentro de mim pesa uma tonelada, mas só eu sei. só eu sei. qualquer dia eu deixo ela sair por aí, dançando. e junto vou eu. sendo mais feliz que nunca.
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