sábado, 24 de janeiro de 2009

baxô a balarina

baxô a balarina. façam silêncio. eu preciso dançar. música não há. o espetáculo não será aplaudido. ela existe dentro aqui, a balarina. é silenciosa e perfeita, mas não pode ser machucada. toma cuidado com tudo, principalmente de seus pés. a locomoção é importante. com seus pés, flutua. e nem precisa de asa. leve como uma pluma - como a balarina se acha-, ela dança. ela só pesa aqui. acho que sou ainda mais leve que ela. essa balarina que mora dentro de mim pesa uma tonelada, mas só eu sei. só eu sei. qualquer dia eu deixo ela sair por aí, dançando. e junto vou eu. sendo mais feliz que nunca.

domingo, 11 de janeiro de 2009

pra vc, tchau

escrever me serve para expurgar os demônios.
escrevi muito hoje.
me livrei de vc.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

the end

há sempre beleza no final.

Malditas Borboletas

não era para serem malditas. era para serem amarelas.

domingo, 23 de novembro de 2008

flor

sou um vaso delicado que não agüenta nem orquídeas

sábado, 22 de novembro de 2008

RG

o amor se esvai em nossos nomes. já fui marcela, carolina. já fostes pedro, andré.
nossos nomes trocados, identidades móveis.
só o coração continua aqui.

domingo, 16 de novembro de 2008

outra versão para a estrela só

era uma noite de uma estrela só. Noite boa para se fazer poesia, eu pronta que estava. se eu não fiz nada, foi por sua causa. eu te pedi: "deixa eu te amar um instante" e vc respondeu: "volte a olhar para a estrela, paula. botei ela no céu só pra vc."